Cada vez mais aumenta a necessidade de se importarmos com temas além da nossa realidade, e o ESG é um dessas áreas. O acrônimo, em inglês, é Environmental, Social and Governance, e em tradução para o português é a sustentabilidade ambiental, social e de governança, que podem ser aplicados dentro de uma empresa ou organização. Segundo o estudo Sustentabilidade Brasil, de 2021, os brasileiros valorizam mais as empresas que possuem ações sociais e ambientais efetivas. Cerca de 67% das pessoas que responderam à pesquisa, afirmam que marcas e empresas que se preocupam com a redução de carbono têm mais valor.
Diversas são as organizações que colocam o ESG em prática. São desde as que mais poluem o meio ambiente, até as que já possuem baixos índices de emissão de carbono, mas que mesmo assim querem ter uma consciência e um menor impacto socioambiental. A Callabrez, por sua vez, sempre enxergou a necessidade de trazer as questões sociais, ambientais e de governança para a gestão da empresa e, com isso, busca atuar de maneira transparente e contribuir positivamente para o planeta, stakeholders, clientes, comunidade e para toda a sociedade, além de atuar com foco em colaborar para construir cidades mais sustentáveis e edifícios inteligentes e contribuir para o desenvolvimento dos indivíduos e da coletividade.
Uma das formas de englobar os princípios do ESG são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos pela Organização das Nações Unidas (ONU), que tendem a ser realizados até 2030, a fim de cumprir a agenda mundial. Eles são um apelo, onde necessita que toda a sociedade caminhe junto para cumpri-los. Dentro de cada ODS, existem ramificações, que abordam de forma mais específica as ações que se esperam do mundo.
O ESG nos canteiros de obra
Um relatório da multinacional de auditoria e consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), mostra que 77% dos investidores pesquisados planejam parar de comprar produtos não ESG em até dois anos. Pensando em todos esses aspectos, o conceito ESG dentro das empresas estará cada vez mais evidente nos próximos anos, principalmente dentro da construção civil, uma área que é bastante citada pelo uso de recursos naturais, mas que vem mudando.
A industrialização é um dos exemplos que prova que a visão sobre as construções serem apenas espaços insustentáveis é equivocada e ultrapassada. Essa forma de processamento, bastante utilizada no exterior, vem sendo incorporada às construtoras brasileiras, principalmente as do sudeste do país. Ao empregar a industrialização nas construções, diversos aspectos são melhorados, como a diminuição de resíduos, que seriam descartados, pois os canteiros se tornam verdadeiras linhas de produção e recebem peças já prontas. A mão de obra também diminui, tendo em vista que menos materiais precisam ser montados, tornando necessária apenas a instalação.
Apesar do ESG não ser apenas sobre sustentabilidade e meio ambiente, dentro da construção civil, uma área que utiliza recursos naturais, esse princípio é um dos mais falados, e que necessita de uma atenção especial. Segundo o Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), muitas empresas do setor, já preocupadas com o esgotamento desses recursos e responsabilidade ambiental, adotaram referenciais internacionais, por meio dos selos LEED, Aqua, Procel, Edge, Well, Fitwell, entre outros, que são certificações focados no ambiental.
Outra visão que merece destaque dentro do setor, é a de que a indústria da construção é uma das maiores geradoras de emprego e renda, assim contribuindo com o desenvolvimento econômico. A ética nas relações se enquadra na área de governança, onde a comunicação e transparência, entre todas as partes de uma organização deve ser tratada com seriedade, desde cargos mais baixos, até o corpo diretivo e acionistas. No social, a saúde e bem-estar dos trabalhadores, inclusão e diversidade são algumas das dimensões trabalhadas e de grande importância dentro dos canteiros de obra.
O ESG dentro dos empreendimentos
Quem reside dentro de um apartamento compacto e popular, mas com alto padrão de acabamentos, consegue observar o ESG na prática. Isso é possível por meio da economia circular; acessibilidade dentro e fora do apartamento; áreas de lazer; informação para manutenção e preservação dos apartamentos, construções modulares e a própria industrialização, que pode ser empregada até por meio dos kits hidráulicos instalados, por exemplo, e que já são usados dentro de diversos empreendimentos.
O CTE, uma entidade com vasto conhecimento na área, foca em apoiar as empresas na implementação do ESG em suas estratégias, trazendo conceitos, reflexões, referências, práticas e orientações e poder implementar as ações já existentes no processo de desenvolvimento. Nos próximos meses a Callabrez pretende ampliar seus conhecimentos no assunto e implementar as ações dentro de todas suas áreas, tornando as cada dia mais eficientes.
Em breve você poderá conhecer nossas ações práticas dentro do conceito ESG. Continue acompanhando o blog da Callabrez.