Está buscando o primeiro imóvel? Fique atento às taxas de juros

Independente do modelo de financiamento, estar atento aos juros é algo de extrema importância na hora de comprar ou financiar um imóvel ou bem material

Está buscando o primeiro imóvel? Fique atento às taxas de juros

Ao pensar em dar o primeiro passo para adquirir um imóvel, diversas são as etapas e fatores que devem ser observados. Independente do modelo de financiamento, estar atento aos juros é algo de extrema importância na hora de comprar ou financiar um imóvel ou bem material. Muito se fala sobre as taxas estarem altas, mas afinal, o que são elas? Quando valem a pena? A Callabrez te explica. 

De uma forma mais clara, é o valor que se é pago para a instituição que irá realizar o serviço, de venda ou financiamento, no caso. Essas taxas são praticamente o valor cobrado pelo empréstimo do dinheiro e as formas de serem calculadas dependem da situação do contrato, que variam de acordo com a instituição e o bem a ser adquirido. Algumas dessas taxas são padrões durante esse processo, calculadas por organizações como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ou o BACEN (Banco Central do Brasil). No Brasil, o financiamento de imóveis é sempre realizado com juros simples, pois os juros compostos são proibidos para este tipo de crédito no país.  

Taxas de juros dos principais bancos

Atualmente, a taxa Selic está em 13,75% ao ano, mas o que é ela e de que forma ela influencia em seu novo apartamento? Com o aumento da taxa, o valor do financiamento também será reajustado. Ou seja, se a Selic subir de 12% para 15%, o valor das prestações também subirá, acompanhando a taxa.

De acordo com especialistas na área, a situação atual pode ser bastante favorável para realizar o sonho da casa própria. Para isso, confira a seguir as taxas de juros dos principais bancos que atuam no Brasil, mas lembre-se, na maioria das vezes a aquisição destes planos, com as seguintes taxas, são atrelados a outros serviços das organizações.

Bradesco e Itaú: Ambos os bancos possuem duas formas de empréstimo, sendo a poupança e a TR, a diferença é que o Bradesco possui financiamentos que podem chegar até 80%, já o Itaú até 90%. A taxa de juros do Bradesco é de 10,49% a 11,49% ao ano, já a do Itaú de 10,49% a 11,59%.

Santander e Banco do Brasil: Diferente dos anteriores, as organizações oferecem apenas o formato de TX, com financiamentos e até 80% do valor total do bem. No Santander as taxas são iguais as do Bradesco, de 10,49% a 11,49% ao ano. 

Caixa: Para iniciar, a Caixa Econômica Federal é uma das instituições financeiras mais atrativas para comprar ou financiar um imóvel. O banco possui quatro modelos de juros, sendo a poupança, IPCA, TR (Taxa Referencial) e fixa. O IPCA varia de acordo com os valores praticados em relação ao público final, e a taxa do empréstimo deve estar relacionada ao índice, ou seja, é cobrada uma taxa ao ano, mais o valor do IPCA. A Fixa é oferecida a alguns clientes, principalmente em empréstimos imobiliários. Na Caixa, a cobertura da taxa fixa e do IPCA pode ser de até 80% do valor do imóvel.

No início de abril de 2023 as taxas de juros da instituição para financiamentos com recurso do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) sofreram reajuste e, agora estão assim:

Taxa balcão: 9,99% 

Taxa com relacionamento: 9,89%

Taxa com relacionamento e portabilidade de salário: 9,79% 

Apesar do aumento, a instituição segue tendo taxas mais atrativas, em comparação com outros bancos.

Minha Casa, Minha Vida

O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, é financiado pela CAIXA, e também é uma forma de financiamento, mas que também possui juros. Neste caso, as taxas de juros variam de acordo com a renda mensal bruta das famílias, confira:

  • Famílias ou pessoas sós com mensal bruta de até R$ 2.400,00 podem adquirir imóveis com taxas de até 4,75% ao, e para cotistas do FGTS de até 4,25%;
  • Rendas mensais brutas entre R$ 2.400,01 e R$ 3.000,00 às taxas podem chegar 5,25% e para cotistas FGTS, de 4,75%, sempre sendo ao ano;
  • Para rendas entre R$ 3.000,01 e R$ 3.700,00 às taxas podem chegar até 6%, e cotistas do FGTS até 5,50%;
  • Famílias com renda bruta entre R$ 3.700.01 e até R$ 4.400,00 às taxas podem chegar até 7%, e para cotistas FGTS  podem chegar até 6,5%;
  • E por último, para famílias ou pessoas sós com renda mensal bruta entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00, as taxas de juros em financiamentos são de 7,66% ao ano, e para cotistas do FGTS, podem chegar até 7,16%.

Para entender mais sobre o programa, e entender se sua família se enquadra nos requisitos, acesse aqui

Outros fatores para se atentar

Comprar ou financiar um imóvel não é apenas adquirir o bem e mantê-lo, pois há outros fatores onde será necessário desembolsar uma quantia em dinheiro. A documentação é um desses itens que é pago são os documentos do imóvel. No blog da Callabrez já separamos quais documentos serão necessários e seus respectivos valores, confira aqui.

A composição de renda também é uma ótima opção e que deve ser pensada, levando em conta que quanto mais pessoas juntarem a renda para adquirir um novo imóvel, mais fáceis serão as chances do financiamento ser aprovado. Lembre-se que as parcelas poderão comprometer, no máximo, 30% da renda.

A última dica é: antes de fechar qualquer contrato, leia atentamente todas as regras, requisitos e, principalmente, as condições de juros.

Aqui no blog da Callabrez você pode conferir mais dicas de como adquirir a casa própria. 

Crédito da imagem: Freepik

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