Antes de mais nada, adquirir um imóvel muitas vezes não é fácil, principalmente quando o pagamento precisa ser à vista. Nesse sentido, grande parte da população recorre aos financiamentos imobiliários, uma modalidade de crédito que permite ao comprador pagar pelo imóvel em prestações mensais, que podem durar até 30 anos.
Depois que surge a oportunidade de conquistar o imóvel através do financiamento, a primeira coisa que deve ser analisada e estudada é a renda mensal. Em outras palavras, é preciso identificar qual é a renda total do comprador e quais os seus gastos mensais, para entender se a parcela do financiamento ultrapassa 30% da renda de quem está adquirindo, porcentagem máxima que os bancos analisam na hora de aprovar o crédito.
Seja como for, ter a possibilidade de financiar um apartamento ou uma casa pode ser considerado um sonho para várias pessoas e, por essa razão, o financiamento imobiliário se torna tão atrativo. Entretanto, além das facilidades do financiamento, constantemente, existem outros pontos que devem ser analisados, mas que pouco se fala sobre.
Vem que a Callabrez Construtora e Incorporadora te explica os cinco principais!
1 – Entenda como é o processo do financiamento
Primeiramente, o comprador deve ter total conhecimento sobre o financiamento imobiliário que está sendo realizado e, consequentemente, entender os seus processos. Dessa forma, o primeiro passo é entregar os documentos à financeira, como holerite, imposto de renda, comprovante de endereço, entre outros, que fará uma análise para verificar se a renda do comprador é o suficiente para arcar com a dívida e entender se o mesmo cumpre os pré-requisitos. Vale ressaltar que outros documentos podem ser solicitados ao longo do processo, que se encerra com o contrato assinado e a liberação do crédito para a compra do imóvel.
2 – Taxas e impostos são cobrados
Muitas vezes, quando se contrata em um financiamento, o comprador acredita que terá que pagar mensalmente somente o valor da parcela e nesse ponto é que está o problema. Existem uma série de taxas e impostos que podem ser cobrados, como valores de documentações, registros no cartório, pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), taxa de vistoria, dentre outros.
3 – Atente-se aos valores da Tabela PRICE e SAC
De modo geral, um financiamento dura em média entre 25 e 30 anos e para o pagamento é importante escolher um meio seguro e vantajoso para realizar ao longo do tempo. Atualmente, existem dois tipos de prestações para os financiamentos, a Tabela Price (Sistema Francês de Amortização) e o SAC (Sistema de Amortização Constante). Nesse sentido, no sistema Price, os valores das prestações são fixos e definidos previamente, enquanto no sistema SAC, os valores começam mais altos e vão diminuindo com o passar do tempo, com a diminuição progressiva dos juros. Porém, vale ressaltar que em ambos os tipos de financiamentos o saldo devedor é corrigido pela variação da Taxa Referencial (TR). Por isso, é de extrema importância conseguir identificar qual o sistema que combina melhor e traz mais segurança ao comprador.
4 – Muita facilidade nem sempre é bom
Frequentemente, ao procurar um imóvel para financiar, é importante lembrar que nenhum banco ou construtora irá propor financiar 100% do valor do imóvel. Em outras palavras, a construtora ou a instituição financeira sempre pedem uma quantia para a “entrada” do financiamento e é esse valor que garante o imóvel.
Porém, algumas construtoras vendem seus imóveis por valor inferior ao que valem de fato e por esse motivo podem ofertar para o cliente até 100% de financiamento, desde que este cliente tenha capacidade de pagamento pra arcar com todo o financiamento. Além disso, o Programa Casa Verde e Amarela oferece subsidio para famílias com renda inferior a R$ 4.400, fazendo com que o valor da entrada também seja mais baixo, além de poder usar o FGTS para complementar essa entrada.
5 – Fique atento sobre o uso do FGTS
De antemão, é muito comum ouvir falar que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode ser usado ao financiar um imóvel e abater um alto valor das parcelas. Por outro lado, existem algumas condições que permitem o seu uso, como não ter um imóvel na cidade onde está adquirindo o novo e ter pelo menos três anos trabalhados com carteira de trabalho assinada sob o regime do FGTS.
Definitivamente, o sonho de poder morar em um imóvel próprio é realmente encantador e parece simples. Em contrapartida, é muito importante estar atento a tudo o que envolve um financiamento imobiliário, compreender quais são os gastos envolvidos e se planejar para quitá-los.
Agora que você já sabe mais alguns pontos sobre financiamentos imobiliários, que tal ver mais possibilidades que vão te ajudar a encontrar um imóvel próprio?
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* Colaboração Audelice Queros, da HausCredi
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